domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fui embora daquele lugar. Deixei a caixinha de confetes coloridos ali na fonte. Alguem a acharia, alguem comeria aqueles confetes, alguem seria feliz com eles, talvez muito feliz.

Walace De Labian nunca os alcançariam.



Um pequeno cachorro começou a me acompanhar pela estrada. Teria ele algum dono? Seria de alguem? Não trazia nada que em seu pescoço. Insisti para que ele voltasse para o vilarejo. Talvez assim como eu, ele estivesse a busca de seu dono, de alguem que realmente o amava. Talvez eu deveria ama-lo. Deveria?


Bernadette é o meu nome, qual é o teu?

Ele me olhou como se nao entendesse o que estava dizendo. Tinha uma cara engaçada, quase um sorriso no rosto.


Tenho que escolher um nome para você. Que nome você quer ter?. Era um cachorro, era um cachorro que me acompanha.


Vou te chamar de cachorro, afinal nao é isso que você é? Não sei o seu nome? Você já tem um nome? Com certeza sim.


Começou a chover mansinho, bem devagar e lá no final da estrada bem alem das montanhas se formou um arco-iris. Não, eram dois.

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